6 passeios para não esquecer os caminhos da Grande Guerra

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Em memória das vítimas da Grande Guerra: Ossário de Douaumont
© Francis Meslet - Em memória das vítimas da Grande Guerra: Ossário de Douaumont

Tempo de leitura: 0 minPublicado em 15 novembro 2017

Em 2018, comemoram-se os 100 anos do fim da 1ª Guerra Mundial. Os antigos combatentes já desapareceram todos, mas não é motivo para esquecer o passado. Por isso, vamos até ao Norte e Este de França para celebrar a paz por entre os túmulos e florestas.

Informe-se no Memorial de Verdun

Memorial de Verdun
© Francis Meslet - Memorial de Verdun

Compreender. Analisar. Reconstituir. Transmitir. Aqui, somos guiados por historiadores. Inaugurado em 2016, este museu totalmente repensado conta-nos como foi a maior batalha da Grande Guerra, vista dos dois lados da no man's land.

Vaguear pelos campos de projéteis de Verdun

Os sinuosos campos de projéteis de Verdun apresentam ainda marcas da guerra
© Francis Meslet - Os sinuosos campos de projéteis de Verdun apresentam ainda marcas da guerra

Perante estes vales verdejantes, quase se esquece da violência que os assolou. Se olhar com atenção, a terra que está a pisar possui ainda, 100 anos depois, os estigmas dos combates.

Deambule pelo Ossário de Douaumont

As cruzes brancas do Ossário de Douaumont
© Francis Meslet - As cruzes brancas do Ossário de Douaumont

Das cruzes brancas alinhadas às pedras gravadas do claustro, dentro ou fora, a simetria aqui é impressionante. Um momento de silêncio e de recolhimento, para desfrutar à saída deste ar sereno.

Atravessar as trincheiras de Bois brûlé

As trincheiras de Bois brûlé
© Francis Meslet - As trincheiras de Bois brûlé

Dois sulcos estreitos, de um lado e do outro. Dois campos frente a frente. Um século depois, as árvores cresceram à volta. Esta zona hostil transformou-se numa floresta coberta de musgo e, a sua viagem, num passeio bucólico.

Recolher-se na capela de Nauroy

Capela de Nauroy
© Francis Meslet - Capela de Nauroy

Edificada com pedra branca, a capela de Nauroy relembra sobriamente que, aqui, uma aldeia inteira foi riscada do mapa e jamais reconstruída. Não muito longe, também pode visitar a capela russa de Saint-Hilaire-le-Grand e subir as escadas do Blanc-Mont, o memorial americano.

Meditar na clareira de Rethondes

A clareira de Rethondes, onde foi assinado o armistício
© Francis Meslet - A clareira de Rethondes, onde foi assinado o armistício

Esta clareira foi escolhida, em plena floresta de Compiègne, pela sua tranquilidade e isolamento. A sua viagem termina aqui, onde foi assinado o armistício entre a França, os seus aliados e a Alemanha, a 11 de novembro de 1918.

Para mais informações

Por Émilie Guilhen

Redatora publicitária e editorialista em Paris.

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