Sete dicas para uma visita bem sucedida ao Museu do Louvre

ParisCultura e Patrimônio

© Musée du Louvre, dist. RMN - Grand Palais / Olivier Ouadah
© © Musée du Louvre, dist. RMN - Grand Palais / Olivier Ouadah

Tempo de leitura: 0 minPublicado em 15 agosto 2018

O Louvre é o maior museu do mundo, o mais visitado, emblemático por sua pirâmide de vidro, e é uma atividade imperdível ao se hospedar em Paris. Mas por onde começar? O que ver e o que se lembrar de um lugar tão grande e prestigioso? Serás informado de tudo o que precisa saber antes de sua visita ao museu.

Um pouco de história

O Louvre foi erguido pela primeira vez como uma fortaleza medieval sob comando do Rei Philippe Auguste no século XII e, em seguida, tornou-se o Palais Royal no século XVI. Tornou-se, então, um museu desde 1793, dedicado "à conservação, à educação e à transmissão do patrimônio às futuras gerações". Sua grande icónica pirâmide de vidro, com 21 metros de altura e 673 painéis de vidro, foi construída em 1989.

Recorde de dimensões

O Louvre é o maior museu do mundo, a medir cerca de 73.000 m² que acomodam as grandes salas de exposições! Devemos, portanto, preparar-nos para percorrer 403 salas, 14,5 quilômetros de corredores, e 10 mil degraus de escadaria ... Um percurso que, obviamente, é impossível completar em uma só visita.

35.000 obras

Cerca de 35.000 obras, incluindo 7.000 pinturas, estão expostas no Museu do Louvre. Com uma média de tempo de 10 segundos para apreciar cada obra, quatro dias e quatro noites seriam necessários para poder apreciar todas as obras. Assim, inevitavelmente, terás de retornar!

O essencial

© Musée du Louvre, dist. RMN - Grand Palais / Franck Bohbot
© © Musée du Louvre, dist. RMN - Grand Palais / Franck Bohbot

Quais são as estrelas do Museu do Louvre? Os 10 milhões de visitantes anuais, sobretudo as mulheres, não querem perder: o quadro da ‘Mona Lisa’ (protegida dentro de sua vitrine e fotografada mais de 20.000 vezes por dia), ‘Vênus de Milo’, ‘Vitória de Samotrácia’, e enfim o quadro da ‘Liberdade a Guiar o Povo’. Também bastante populares são os quadros da ‘Balsa da Medusa’, ‘O Casamento de Caná’ (que é também a maior pintura do museu), e ‘A Coroação de Napoleão’.

70 séculos de tesouros

© Musée du Louvre, dist. RMN - Grand Palais / Antoine Mongodin
© © Musée du Louvre, dist. RMN - Grand Palais / Antoine Mongodin

As obras mais antigas expostas no Louvre datam 7.000 anos. Para facilitar a descoberta, as coleções são divididas em 8 departamentos: antiguidades egípcias, antiguidades gregas, etruscas e romanas, antiguidades orientais, pinturas, esculturas, obras de arte e artes gráficas. O Departamento de Artes Islâmicas, inaugurado em 2012, é o último criado, com uma tela de 2.800 m² sob um telhado de vidro ondulante que cobre o pátio Visconti.

A entrada icónica

A Grande Pirâmide encontra-se na entrada principal e monumental do Museu do Louvre. Mas, uma vez descido para o pátio, como encontrar o nosso caminho? Três opções são então propostas. A entrada de Denon, que leva-nos às obras: ‘Mona Lisa’, ‘A Vitória de Samotrácia’, ‘A Vênus de Milo’. A entrada de Sully privilegia a visita das antiguidades egípcias e do Louvre medieval. A entrada de Richelieu leva-nos às esculturas francesas, aos apartamentos de Napoleão III, e às antiguidades orientais.

Noite no museu

A visita ao Louvre é particularmente agradável durante à noite. Com menor fluxo de visitantes , o museu oferece um clima diferenciado, e vistas deslumbrantes sobre a Pirâmide, a Praça da Corte e o Rio Sena. Paris é, assim, apreciada em todo o seu esplendor!

Por Pascale Filliâtre

Jornalista-viajante. Muitas vezes fui ao fim do mundo para encontrar o que a França oferece ... filliatre.pascale@orange.fr