8 adegas imperdíveis em Champagne

ChampagneGastronomia e Vinho

© Five / Moët & Chandon
© © Five / Moët & Chandon

Tempo de leitura: 0 minPublicado em 25 fevereiro 2019

Em galerias subterrâneas, com quilômetros de extensão, milhões de garrafas preciosas de champanhe se escondem longe da luz e do calor. Em Reims ou Epernay, visite as vinícolas das maiores casas de Champagne, e descubra sua história e seus segredos!

Mercier: amor à primeira vista!

Agence Chic/Mercier
© Agence Chic/Mercier

Subimos em um pequeno comboio que se atravessa uma parte dos 18 km de adegas da casa Mercier, que atravessa 30 metros abaixo do solo calcário de Epernay, antes de subir para a superfície, onde são oferecidas as degustações. Sublime e original! Na rota da visita, temos uma parada obrigatória! No século 19, Eugene Mercier construiu um barril chamado Foudre Mercier, o maior do mundo, e apresentou-o na Feira Mundial de 1889 em Paris. O “Foudre Mercier” ganhou o segundo prêmio perdendo somente para a Torre Eiffel!

Champagne Mercier

Moët & Chandon: história e tradição

© Horizon Bleu/Moët & Chandon
© © Horizon Bleu/Moët & Chandon

Considerada uma das mais famosas casas de champanhe, o chefe do maior vinhedo da região, Moet& Chandon, também possui as adegas mais extensas que formam um labirinto de 28 km escavados no solo debaixo da famosa avenida de Champagne em Epernay. Podemos optar pela visita "Tradicional", "Grand Vintage" ou "Imperial" (a última em homenagem à Napoleão, que foi um grande apreciador do lugar). A propriedade honra seu compromisso com a história, e homenageou Dom Pérignon com sua a estátua no centro do pátio. Não deixe de conhecer as salas de degustação e sua loja.

Moët& Chandon

Mumm: o icônico Cordon Rouge

Carmen Moya
© Carmen Moya

Sua etiqueta branca com um cordão vermelho foi reconhecida no mundo inteiro. Para entender o processo deste vinho icônico, a Maison Mumm, fundada em Reims em 1827, oferece uma experiência “Cordon Rouge" (que significa “Cordão Vermelho”), onde todos terão de mobilizar seus sentidos olfativos, à 7 ou 14 metros abaixo do solo. Um pequeno museu retraça a história e o conhecimento da Maison Mumm, e, em seguida, fazemos uma pausa para degustação, onde safras especiais podem ser degustadas sob demanda.

Maison Mumm

Taittinger: uma paixão de família

Carmen Moya
© Carmen Moya

Localizado em Reims Place Saint-Nicaise, onde se localizava a abadia no século 13, a Maison Taittinger ainda guarda alguns vestígios da história. À 18 metros de profundidade, a viagem no tempo permanece nos porões, feitos de giz galo-romanos, que fazem parte do "Coteaux, casas e adegas de champanhe" (listados como Patrimônio Histórico Mundial da UNESCO). Cerca de 15 milhões de garrafas descansam e envelhecem nesses porões, onde os conhecimentos ancestrais da família permanecem imortalizados.

Champanhe Taittinger

Veuve Clicquot: champagne inspirado na feminidade

Alain Hatat
© Alain Hatat

Em 1810, Barbe Nicole Ponsardin, a viúva Clicquot foi a primeira mulher a administrar uma casa de champanhe e criou sua própria safra. Ela também inventou a "Table du Remuage”, que é um processo para clarear o vinho. Desde então, o rótulo dourado tornou-se uma referência mundial. Durante a visita, telas gigantes apresentam e lembram essa linda história. Para finalizar, uma degustação possibilita um fechamento com chave-de-ouro.

Champanhe Veuve Clicquot

Lanson: Vigne à la Flûte

Axel Coeuret
© Axel Coeuret

Um lote de vinhas no coração de Reims, é o privilégio da Maison Lanson. Temos, então,a oportunidade de uma experiência única: a visita "Vigne à la Flûte" (que significa “das vinhas às flautas”). A visita começa em céu aberto, neste vinhedo miniatura, antes de apresentar passo-à-passo, seu método tradicional. A viagem termina com uma degustação após passar pelo "Corredor do Tempo", que apresenta os retratos dos sucessivos proprietários.

Maison Lanson

Ruinart: Uma adega fantástica

OT Reims/Carmen Moya
© OT Reims/Carmen Moya

Esta é a mais antiga propriedade de champanhe, fundada em 1729 em Reims, e listada como patrimônio histórico desde 1931. À 38 metros de profundidade e à 11 ° de temperatura, as catedrais de giz armazenam as preciosas garrafas da Maison Ruinart. Lá, encontramosuma imensidão de paredes repletas de garrafas. Encontramos também pequenas esculturas esculpidas em giz por gerações e gerações de trabalhadores. Finalizamos, então, com uma degustação!

Maison Ruinart

Vranken-Pommery: o champanhe como uma arte

Cécile Mathieu
© Cécile Mathieu

Imagine uma bela propriedade em estilo “elisabetano”, à apenas alguns passos da Catedral de Reims. Construído por Madame Pommery no século XIX, a propriedade abriga uma das mais famosas casas de champanhe. Uma escadaria magnífica nos leva à 120 adegas conectadas por 18 km de galerias subterrâneas decoradas. Lá, o famoso barril “Foudre”, com capacidade de 75 000 litros (ou conteúdo de 100 000 garrafas), nos deixa sem palavras. Todos os ano, uma exposição de arte contemporânea completa a descoberta deste lugar, e oferece uma degustação bastante artística.

Vranken-Pommery

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Por Pascale Filliâtre

Jornalista-viajante. Muitas vezes fui ao fim do mundo para encontrar o que a França oferece ... filliatre.pascale@orange.fr