A Paris de Victor Hugo e Emile Zola

Viagem acessível de casa

ParisCultura e Patrimônio

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Tempo de leitura: 0 minPublicado em 19 maio 2020

Percorrer as ruas de Paris... Enquanto se prepara para visitar a França, é uma experiência acessível de casa, graças à magia da literatura! Mergulhamos nas obras dos grandes gênios Victor Hugo e Emile Zola, que descrevem Paris como ninguém. Boa leitura!

Dançar como Esmeralda em frente a Notre-Dame de Paris

Victor Hugo, Notre-Dame de Paris (1831)

A história fantástica de Esmeralda, a bela cigana, e Quasimodo, o corcunda bondoso, é conhecida no mundo inteiro. Nessa história, encontramos um arquidiácono seduzido pelos prazeres carnais (Claude Frollo), um capitão da guarda frívolo e sedutor (Phœbus de Châteaupers), um rei da França, malabaristas, bobos da corte, acrobatas, bandidos, teólogos e, principalmente, esta imensa catedral, cuja construção foi finalizada menos de um século antes do momento em que Victor Hugo situa sua história. Publicado em 1831, Notre-Dame de Paris continua sendo um dos romances mais conhecidos de Victor Hugo e, sobretudo, um dos mais adaptados nas telas de cinema, inclusive em desenho animado, e nos palcos de teatros musicais. A história de Notre-Dame de Paris faz parte da cultura popular como nenhuma outra obra clássica.

Vibrar nos Grands Magasins mais antigos de Paris

Emile Zola, Au bonheur des dames (1883)

Paris, por volta de 1860. Récem-chegada em Paris, Denise Baudu é contratada em Au bonheur des Dames, um Grand Magasin parisiense dedicado à moda feminina. No século XIX, a Paris influenciada pelo Barão Haussman tinha visto aparecer muitos destas lojas de departamento. O leitor encontra-se imerso no Bon Marché da época, nas Galeries Lafayette do século XIX, ou ainda no Le Printemps . No meio deste formigueiro urbano - então moderno - Denise Baudu descobre os golpes baixos das vendedoras e das clientes e mergulha fundo no coração dos aspectos mais quotidianos da humanidade.

Por Caroline Revol-Maurel

Como uma jornalista apaixonada pela natureza selvagem, viagens e música rock, escrevo sobre urubus assim como sobre Lou Reed. Muitas vezes sou acompanhada por duas meninas de forte senso crítico. https://twitter.com/Caroline__Revol